Motores de alta eificiência da linha W22 IR3 Premium acionam as bombas das centrais de óleo
Segundo dados da Eletrobrás, a indústria consome 42% da energia elétrica no Brasil e os motores elétricos correspondem à 70% da energia consumida na indústria. As altas tarifas de energia têm levado as empresas a buscarem alternativas para poupar eletricidade, otimizar processos e reduzir custos. Investir em Eficiência Energética é a opção que muitas delas encontraram para gastar menos e aumentar a competitividade no mercado.
O diagnóstico mostrou que os motores das centrais de óleo, responsáveis pelo bombeamento do óleo até as máquinas de usinagem consumiam muito mais energia que o necessário para aaplicação. Esse levantamento apontou um potencial de aproximadamente 30% de redução no consumo de energia.
Por meio da troca de informações entre as áreas técnicas da WEG e da Embraco, a solução encontrada foi a substituição dos motores antigos por motores WEG de alta eficiência das linhas W22 IR3 Premium e W22 IR4 Super Premium, acionados por inversores de frequência CFW700 e CFW11 e integrados a um transdutor de pressão. Essas linhas de motores apresentam níveis de rendimento acima do exigido pela lei de Eficiência Energética brasileira (portaria nº553), contribuindo para economia de energia e o uso racional dos recursos naturais.
O projeto englobou ainda um maior controle de vazão do sistema de distribuição de óleo, antes realizado por meio de válvulas manuais. Este método causava uma pressão instável no sistema e um gasto desnecessário de energia, uma vez que a demanda de trabalho das máquinas é variável. Com o sistema otimizado, a pressão passou a ser estável e o consumo de energia proporcional à produção.
De acordo com Samistraro, a troca dos motores antigos por modelos de alta eficiência aliada à automação do sistema, não só reduziu o consumo de energia, como também superou o previsto, possibilitando 47% de economia, equivalente a 2.227.286 kWh/ano, cerca da metade do que era consumido nas centrais de óleo anteriormente. Outro benefício conquistado foi em termos de competitividade, a Embraco passou a produzir a mesma quantidade de compressores utilizando menos energia. “Renovação tecnológica de equipamentos, ganhos de energia expressivos e alta confiabilidade de operação foram os principais ganhos obtidos”, relata Samistraro.
Sobre a Embraco
A Embraco nasceu no sul do Brasil, na cidade de Joinville (SC) e é especializada em soluções para refrigeração. Além de compressores herméticos, produz também componentes elétricos, de ferro fundido, e sistemas completos de refrigeração para uso doméstico e comercial. Com atuação global e capacidade de produção anual de 39 milhões de unidades, a Embraco oferece soluções que se diferenciam pela inovação e pelo baixo consumo de energia. Seus mais de 12 mil funcionários trabalham em fábricas e escritórios localizados no Brasil, na China, Itália, Eslováquia, México, Estados Unidos e Rússia e seus produtos são comercializados em cinco continentes.